Johann Conrad Dippel (1673 - 1734 )

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Foi um teólogo, alquimista, e médico alemão (anatomia). Tinha o pseudonimo de Christianus Democritus, Ernst Christian Kleinmann y Ernst Christoph Kleinmann.

Estudou teologia, filosofia e alquimia na universidade de Geissen onde obteve um grau mestre em teologia no ano de 1693.

Publicou muitos trabalhos com o pseudonimo de Christianus Democritus, a maioria deles ainda está preservado. Escreveu que a religião não deve ser um dogma, deve ser simplesmente amor e auto-sacrifício.

Durante sua estada no castelo de Frankenstein praticou alquimia e anamomia. Criou um óleo animal conhecido como óleo de Dippel o qual foi proposto para ser o equivalente ao Elixir da Vida. Trabalhando com nitroglicerina destruiu uma torre, mas detectou também o uso medicinal dela. Há boatos que Dippel trabalhava com "cadaveres" na experiencia de animá-los ou dar-lhes a vida. Por causa desses boatos, Dippel foi expulso da cidade.

Em 1704 em Berlim, ele e o fabricante Heinrich Diesbach aplicaram o óleo em vez do carbonato do potassium para produzir tinturas vermelhas. Para sua surpresa obtiveram uma tintura azul "Berliner Blau", chamado também "Preussisch Blau" ou "azul da Prússia". Juntos fundaram uma fábrica em Paris.

Darmstadt: o Burg Frankenstein! Como o nome mesmo sugere, acredita-se que esse castelo influenciou a escritora Mary Shelley a escrever a história sobre monstro. Os primeiros registros que se tem desse castelo é do século XIII, e ele foi construído por uma família nobre chamada “von Frankenstein”. Um dia ele já foi uma fortaleza, mas hoje só tem duas torres e uma capela. No final do século XVII e começo do século XVIII, um alquimista e filósofo natural chamado Johann Conrad Dippel morou ali. Segundo o folclore, ele era acusado de violação de cadáveres (um crime até que comum para os filósofos naturais com interesse em anatomia). Entretanto, as histórias locais contam que ele conseguia dar vida aos mortos, e algumas vezes o próprio alquimista assinava o nome dele como sendo “von Frankenstein”, apesar de não ter nenhuma descendência da família.

O que se sabe é que a família da escritora Mary Shelley viajou pela região a caminho de Genebra, para visitar o Lord Byron, e em Genebra ela criou a história durante uma noite de contos de terror. Por isso, apesar da escritora nunca ter dito, acredita-se que ela visitou o castelo e escutou o folclore do local.
 
posted by Ana Maiz at 11:09, |

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Parabéns pela divulgação