As Doze Chaves - Basilio Valentim

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007


Chave I

Que a esposa púdica seja unida a seu esposo. A coroa do rei, feita de um metal flavo. Livra a continuação o rei ao homem de um lobo vivaz. Faz isto tres vezes e consume ao lobo por um fogo muito violento. O rei sairá com ele puro de mancha e de seu proprio sangue te poderá renovar.






Chave II

Deixadas suas vestes, que o Sol com Diana sejam desnudos um e outro, para o himeneu desejado, que dois lutadores se faça o precioso banho da esposa, para que ela lave em seu corpo em atenção ao esposo os combatentes combaterem, e quando seu ardor marcial tenha cessado, terão um belo troféu de sua luta.






Chave III

Proveniente da rocha, que o dragão halado seja unido à aguia: Um queimará suas plumas, e o outro fundirá suas neves. Preserva bem teu enxofre com o sal celeste para que o galo devore a raposa maliciosa. O pássaro afogado na onda retomará vida ao fogo, e a sua vez morrerá sob os dentes da raposa.






Chave IV

Toda carne aqui embaixo provém da terra, ao fim de pouco tempo retornará a cinzas; o sal sairá daí, por meio do qual reaparecerá ao dia da carne assim dissolvida, tú que desta maneira queres ver as formas passadas, entrega ao sal em vem do enxofre e o mercúrio.







Chave V

A terra por ela mesma não produz nada, é o espirito quem abastece e sustenta a vida. Toma sua origem dos astros luminosos. Daí todos os metais extraem suas qualidades. A pedra Hercúlea se une com amor ao ferro, assim, nosso leão ama a nosso mercúrio.







Chave VI

Femea e macho unidos fazem germinar a semente. Que então Netuno prepare os banhos requeridos depois que o macho duplo devore um nervoso cisne a fim de que dois percam e recobrem sua vida, quatro ventos soprarão e o rei, pelo fogo, se unirá cheio de amor, a sua esposa querida.






Chave VII

Primavera, verão, outono, água, sal dos Sábios Compõe nosso caos a acalentar ao sol. se sem embargo, dos astros, não há posto pesos justos, nenhuma propicia brisa cumprirá teus desejos. Do firme selo de Hermes, fecha o vidro, por temor a que tua materia não seja presa do errante vento.












Chave VIII

Para apodrecer-se as sementes à terra se confiam. Nossos corpos são postos na tumba, mas para voltar a sair. Assim, todos os elementos se encontram em cada um, se podes, como convém, de um extrair os outros. É isto o fim da obra, a meta de todos os trabalhos; se o tem bem ajustado, obterás dele a chave.







Chave IX

Faz que de um triplo coração cresçam tres serpentes vivas, depois encerra-las juntas em um vaso de cristal. Venus faz admirar a graciola cauda do pavão, e alegra teus olhos com um cisne branco como a neve. Favorito de Saturno, um corvo negro seguirá, e depois dele a asa da águia apresentará suas plumas.













Chave X

A lua ajuda a Hiperión com seus raios. Mercurio sofre o dano, e ele perceberá se não lhe der prontamente seu Jamsuf. Tú que compreendes este verso dá gracias a Jehovah de que um tal entendimento seja outorgado aos mortais.








Chave XI

Como Orfeu a Eurídice, o irmão desposará a irmã, e de seus corpos se verterá o sangue. Junta-lo ao humor cálido do pai e da mãe, depois fecha com cuidado o globo dos Adeptos. então o feróz leão de prolífico corpo Contemplará, feliz, sua numerosa prole.







Chave XII

Se o leão generoso devora a serpente Mercurio te dará flores a milhares. a pedra sem fermento não pode produzir ouro, porém terá muito unida a ele por ingresso. Por ela verá que tudo o que está oculto, e Deus será propício a satisfazer teus desejos.
 
posted by Ana Maiz at 19:42, |

1 Comments:

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